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15 Dezembro, 2022
Agricultura digital quer ser rentável, clicando na sustentabilidade
Na segunda edição do “Transformação Digital da Agricultura”, líderes do setor agropecuário contaram como trabalham com as novas tecnologias.

Nos últimos cinco anos, um processo de transformação vem se acelerando no campo argentino, e em todo o mundo, cujo objetivo final é a produção sustentável de mais alimentos, de maior qualidade e com informação e rastreabilidade de como foi produzido.

Nesse processo, surgiram as startups tecnológicas, as Agtechs, que colaboram e ajudam a aprimorar as formas tradicionais de produção agrícola e pecuária. Alguns deles fizeram parte da 2ª edição da conferência "A Transformação Digital do Agro", que aconteceu esta semana em Buenos Aires, onde as empresas mais tradicionais também contaram como foi o processo de adaptação à mudança.

“A agricultura é um grande ecossistema formado por vários participantes, dentro do qual o produtor é o originador e ator principal”, disse Ignacio Eguren, CEO da AgroPro e anfitrião do encontro. “A transformação digital da agricultura inclui o uso de novas ferramentas, mas também a adaptação de processos e a necessidade de atuar de forma colaborativa entre todos os atores da cadeia produtiva”, disse Ignacio Eguren.

A conferência foi realizada no espaço de coworking ÁreaTres, no bairro de Palermo. Foi dividido em 6 eixos temáticos e moderado por Luisina López Hiriat.

DESAFIOS E OPORTUNIDADES AGRÍCOLAS

No primeiro eixo, foram levantados os “Desafios e Oportunidades na Agricultura” e tiveram como palestrantes representantes de empresas tradicionais, que contaram o processo de adaptação diante da necessidade de produzir de forma sustentável.

Ignacio Lartirigoyen, co-fundador e presidente da Lartirigoyen, uma das empresas líderes do setor, lembrou que há algumas décadas “a agricultura não era um setor próspero como agora. E hoje as novas gerações exigem mais do que os mercados”. Dentro daquilo que descreveu como uma “aprendizagem” disse que “agora uma parte da empresa dedica-se a ganhar dinheiro e outra a ser sustentável”, por isso anunciou que projetam ser zero carbono até 2030. “Usamos 33 startups agrícolas em diferentes tecnologias e investimos em 5”.

Norberto Sahores, cofundador e diretor da Desab, outra das grandes empresas de referência no setor, considerou que a Argentina tem “o desafio de conservar o recurso solo e garantir que ele mantenha sua capacidade”. “Existe uma demanda de retorno à natureza”, já que hoje “a agricultura extensiva tem o enorme desafio de gerar matéria-prima de forma sustentável e rastreável, para fazer alimentos mais saudáveis”. Sahores confiava que “a tecnologia vai resolver”.

O painel foi completado por Martín Sackmann, Gerente de Inovação e Desenvolvimento da Los Grobo, que destacou o contexto atual em que a agricultura “deixou de ser um setor fechado; hoje tem muita interação”. Em código futebolístico, projetou o desejo de, para a Copa do Mundo de 2026, a Argentina atingir "uma safra de 200 milhões/t com as principais safras e novas alternativas" e passar de falar em agricultura de precisão ou por meio ambiente "para falar sobre agricultura para o meio ambiente.

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Tradução automática do espanhol.

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