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Mais uma vez, dias turbulentos.
Mais uma vez, temos que aguentar até dezembro.
E em dezembro, o que acontece?
A Argentina, novamente, pode mudar radicalmente de rumo.
Por que esse fascínio nosso de se restabelecer permanentemente?
É verdade que estamos condenados ao sucesso ou simplesmente condenados a começar repetidamente?
Para onde vamos? Como
A que aspiramos?
Do que temos medo?
Que somos?
Quem
O que pensam os que estão fazendo a Argentina hoje, aqui e agora?
Parece pretensioso responder a todas essas perguntas, mas podemos tentar.
Duas poltronas, 2 pessoas, 2 ideias encontradas. Uma conversa honesta.
As calças de Gustavo Grobocopatel não são de milionário. Comprimido, sóbrio e um pouco desgastado. Eles são semelhantes aos de qualquer produtor agrícola da região. Não são as calças que se imagina dignas do "Rei da Soja" ou o motorista de uma empresa que fatura 700 milhões de dólares por ano e emprega mais de 700 pessoas. Austeridade como caminho é a primeira mensagem que ouvimos dele antes que ele abra a boca.
O empresário, um dos grandes inovadores da área argentina, foi o primeiro entrevistado de "O que somos?" Nesta nova seção da Telenoche, tentamos entender a Argentina e refletir sobre como sair do adiamento e o eterno retorno ao qual parecemos estar condenados.
Com a Grobocopatel, pensamos nisso a partir do grande motor do país que é o campo. E nas próximas semanas, para completar o panorama, conversaremos com empresários, artistas, cientistas, referentes sociais e culturais, entre outros que fazem o país dia a dia.
Fomos conhecer Carlos Casares, a cidade de Buenos Aires onde ele nasceu. Há a sede de Los Grobo, onde emprega mais de 100 pessoas, principalmente jovens. Conversamos com ele em alguns galpões com silos que a empresa fica a poucas quadras do local. Ele mantém suas idéias com a tranqüilidade de quem diz e faz o que quer porque, segundo ele, ganhou com o trabalho. De um argentino que ainda não sacudiu o sangue de imigrante. E sua visão é difícil, nada condescendente.
Quando ele diz que "pensamos que somos mais ricos do que somos", ele nos aproxima do conceito que tem dos argentinos. Uma sociedade que acredita que deve mais do que pode produzir, que tem mais direitos do que pode pagar com seu trabalho. No fundo, acho que ele está me dizendo que não somos todos os trabalhadores que pensamos que somos.
E quando penso que com uma sociedade como a tinta só podemos piorar, a Grobocopatel me surpreende. Ele tem uma visão teimosamente otimista do futuro e a baseia em dados. Projeções de como será e em que lugar ocupará os novos avanços tecnológicos aplicados ao campo.
Esta é a primeira entrevista da série. Em um país onde, menos de dois meses após as eleições, não conhecemos propostas claras dos candidatos e onde os cidadãos - em 80% - votam como um ato de fé, e já decidiram seu voto, independentemente do que Faça ou diga seus candidatos. Nesse país, ouvir propostas, discutir e confrontar idéias é uma tarefa pendente. Um trabalho que devemos dedicar se estivermos interessados tanto no país quanto no futuro de nossos filhos, tanto quanto gostamos de repetir. www.tn.com.ar
Tradução automática do espanhol.